Doenças - Dr. Adorísio Bonadiman

Doenças

Câncer de cólon e reto

Os tumores malignos do intestino grosso e do reto representam um grande parte dos cânceres do trato intestinal. A maioria desses tumores se origina de pólipos colorretais e uma proporção menor se origina diretamente da mucosa intestinal, independente da presença de pólipos. Acomete mais comumente pessoas mais idosas, marcadamente após os 60 anos. Entretanto, recentemente, temos notado um aparente aumento em sua incidência entre pacientes mais jovens. A história familiar de câncer de intestino também é um importante fator de risco para tumores colorretais. Os principais sintomas são:

  • Alteração do hábito intestinal normal do paciente, com surgimento de diarreia ou constipação;
  • Sangramento ao evacuar;
  • Perda de peso;
  • Dor abdominal.

É uma doença grave, mas que pode ser prevenida ou diagnosticada precocemente através da realização de exames preventivos, como a colonoscopia. O diagnóstico precoce permite o tratamento curativo para a maioria dos pacientes, ao passo que o diagnóstico tardio geralmente dificulta a sua cura. Portanto, atualmente , recomenda-se que todos os pacientes façam uma consulta e exames direcionados a partir dos 50 anos em caráter de prevenção do câncer colorretal. Pacientes que tenham sintomas gastrointestinais sugestivos de neoplasia ou história familiar de câncer de intestino ou reto, devem buscar orientação médica para saber o melhor momento e a melhor forma de iniciar a realização de exames profiláticos, independente da idade.

Colelitíase

As pedras na vesícula, como popularmente são conhecidos os cálculos da vesícula biliar (ou colelitíase), representam uma condição clínica extremamente comum no consultório médico. Cerca de 10 a 20% da população adulta brasileira apresenta este problema. Mas nem todos precisam ser tratados.

A vesícula biliar representa um local de armazenamento da bile, substância produzida no fígado que auxiliando o processo de digestão das gorduras no intestino. Em algumas situações, a precipitação de substâncias presentes na bile culmina na formação de cálculos, as famosas “pedras na vesícula”.

Alguns pacientes que possuem cálculos na vesícula apresentam sintomas, como dor abdominal do lado direito, abaixo das costelas, que pode estar associada a vômitos, febre e icterícia, entre outros. Estes pacientes necessariamente deverão ser tratados. E aqui me permitam um esclarecimento: o único tratamento definitivo para cálculos biliares é a retirada cirúrgica da vesícula, procedimento conhecido por colecistectomia, hoje realizada preferencialmente por videolaparoscopia. Não há até o momento, um tratamento clínico (apenas com medicamentos) que possa eliminar, de maneira definitiva e segura, os cálculos na vesícula biliar.

Entretanto, a grande maioria dos portadores de colelitíase são assintomáticos, ou seja, sabem que possuem cálculo biliar mas não apresentam nenhum sintoma dessa doença. O diagnóstico nesta situação pode ter sido incidental, feito por meio de exames realizados para outra finalidade. Nestes casos, a necessidade ou não de cirurgia vai depender de outros fatores, como tamanho dos cálculos, alterações morfológicas da vesícula biliar e associação com pólipos, entre outros. É importante ressaltar, portanto, que frente ao diagnóstico de colelitíase, a opinião de um cirurgião especialista no tratamento desta doença sempre deve ser ouvida.

Refluxo gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) corresponde à manifestação clínica do refluxo anormal de conteúdo do estômago para o esôfago. Trata-se de uma doença comum, cuja incidência tem aumentado em nosso meio, resultando em perda na qualidade de vida, além de gerar algumas complicações importantes, como a esofagite erosiva, úlceras esofágicas, metaplasia e câncer do esôfago distal. Clinicamente, os sintomas mais comuns são a dor em queimação retroesternal, também conhecida como azia ou pirose, e a regurgitação (sensação de líquido voltando do estômago para a faringe). Diversos pacientes, no entanto, apresentam sintomas pouco específicos, como rouquidão, dificuldade para engolir (disfagia), erosões dentárias, tosse crônica e asma, entre outros.

A DRGE é de etiologia multifatorial. Alterações no esfíncter inferior do esôfago, como a baixa pressão de repouso (hipotonia) ou o seu relaxamento não coordenado com a deglutição, representam os principais fatores causais. A presença de hérnia de hiato representa uma alteração anatômica da transição esofagogástrica comumente associada ao refluxo gastroesofágico patológico. Fatores que aumentam a pressão intra-abdominal, como a obesidade e a gravidez, também estão relacionados ao surgimento ou piora da DRGE. Além disso, o consumo de álcool, tabaco, alimentos gordurosos, chocolate e cafeína, além de alguns medicamentos, aumentam o relaxamento do esfíncter inferior do esôfago e pioram o refluxo gastroesofágico.

O diagnóstico desta doença é feito com base em dados clínicos e em exames complementares. A presença de azia e regurgitação frequentes pode ser suficiente para se fazer o diagnóstico da DRGE em muitos pacientes. Em casos específicos, exames complementares são necessários. A endoscopia digestiva alta (EDA) pode evidenciar sinais inequívocos de DRGE, como a esofagite erosiva, úlceras ou estenoses pépticas (estreitamentos) no esôfago, além de sinais de epitelização colunar no esôfago distal (mudança no tecido normal de revestimento da porção final do esôfago). Este exame também permite graduar adequadamente as alterações encontradas e realizar biópsias quando necessárias. Em casos em que a EDA é insuficiente para um diagnóstico conclusivo de DRGE, está indicada a realização de pH-metria de 24 horas. A pH-metria esofágica permite realizar o diagnóstico quantitativo do refluxo gastroesofágico e relacionar os episódios de refluxo ácido aos sintomas relatados pelo paciente, sendo considerado o exame padrão ouro para diagnóstico da DRGE.

Em alguns pacientes, o refluxo crônico e patológico do conteúdo gástrico para o esôfago pode ocasionar diversas complicações, desde uma esofagite erosiva até úlceras ou metaplasia intestinal no esôfago (substituição do epitélio de revestimento normal do esôfago por um tecido de características diferentes). Em casos mais extremos, a displasia e o adenocarcinoma esofágico podem ser observados. Portanto, pacientes portadores de DRGE devem ser avaliados e acompanhados por médicos com experiência no tratamento desta doença.

Hérnia inguinal

As hérnias (origem Latim: ruptura) da parede abdominal representam um grupo comum de doenças em nosso meio. Ocorrem pela protrusão (saída) de uma víscera ou órgão através de um defeito (abertura) na parede abdominal. Podem surgir em diferentes locais, como na região do umbigo (hérnia umbilical), em cicatrizes de cirurgias anteriores (hérnia incisional) ou na região inguinal (hérnia inguinal). Acometem indivíduos de qualquer faixa etária, de recém-nascidos a idosos, embora sejam mais comuns nos extremos de idade. Ocorrem mais em homens do que em mulheres e estão associadas a determinados problemas de saúde, como doenças da próstata, do pulmão, do coração, do fígado, constipação intestinal e tabagismo.

As hérnias inguinais acometem principalmente homens, mas também são vistas com frequência em pacientes do sexo feminino. Pacientes com hérnias na região inguinal geralmente se apresentam com um abaulamento (caroço) próximo à virilha, que aumenta com a realização de esforço físico e diminui com o repouso, especialmente quando deitado. É comum também o relato de dor na região. O abaulamento local que não diminui, associado a dor intensa e vômitos pode representar o aprisionamento (encarceramento) do intestino no interior da hérnia e requer a imediata avaliação por um especialista para tratamento cirúrgico, sob o risco de ocorrer estrangulamento e necrose do segmento intestinal, com graves consequências para a saúde do paciente. Nesta situação, um cirurgião habituado ao tratamento de hérnias deve ser consultado rapidamente.

Importante esclarecer que o tratamento das hérnias da região inguinal sempre será cirúrgico. Não há nenhuma modalidade de tratamento clínico ou fisioterápico que possa fazer desaparecer uma hérnia já formada. Assim, pacientes portadores de hérnias inguinais devem ser submetidos a uma avaliação por um médico cirurgião para verificar a necessidade de cirurgia, que irá variar de um caso para outro.

Obesidade

O que é Obesidade?

A obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. O acúmulo ocorre quando a oferta de calorias é maior que o gasto de energia corporal e resulta frequentemente em sérios prejuízos à saúde. Atinge 600 milhões de pessoas no mundo, 30 milhões somente no Brasil. Se for incluída a população com sobrepeso, esse número aumenta para 1,9 bilhão de pessoas no mundo e 95 milhões de brasileiros. A Organização Mundial da Saúde projeta um cenário ainda pior para os próximos anos. Estima-se que, em 2015, existirão 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos no mundo inteiro.

Existem diversas formas de se estimar se o peso de uma paciente está adequado ou não. A forma mais utilizada atualmente é através do uso do Índice de Massa Corporal (IMC). Trata-se de uma relação entre o peso do paciente e a sua altura, expressada pela equação seguinte:

IMC = PESO / ALTURA X ALTURA (Kg/m2)

O resultado dessa conta gera um valor de IMC que é classificado da seguinte maneira:

  • < 18,5 Kg/m2 = abaixo do peso
  • 18,6 a 24,9 Kg/m2 = peso ideal
  • 25 a 29,9 Kg/m2 = sobrepeso
  • 30 a 34,9 Kg/m2 = obesidade grau I
  • 35 a 39,9 Kg/m2 = obesidade grau II (severa)
  • 40 a 49,9 Kg/m2 = obesidade grau III (mórbida)
  • 50 a 59,9 Kg/m2 = superobesidade
  • > 60 Kg/m2 = super superobesidade

Calcule o seu IMC

 

Principais Causas:

São vários fatores que resultam da interação de fatores genéticos, ambientais e emocionais e também de estilo de vida.

Ingestão excessiva de alimentos

Os hábitos de vida contemporânea favorecem o consumo exagerado de alimentos de alto valor calórico, mas com pobre qualidade nutricional. Essa ingestão excessiva também pode ser desencadeada por transtornos de compulsão alimentar.

Falta de atividade física

O sedentarismo é outra causa indutora da obesidade. É necessário tentar incluir atividades físicas regulares na rotina diária. O gasto energético vem diminuindo com os confortos da vida moderna, como controles remotos de TV, elevadores, automóveis, escadas rolantes etc.

Tendência genética

Pesquisas mostram a relação entre herança genética e obesidade. Normalmente, pais com peso normal têm em média 10% dos filhos obesos. Quando um dos pais é obeso, 50% dos filhos certamente o serão. E, quando ambos os pais são obesos, esse número pode subir para 80%.

Problemas hormonais

Alterações nas funções das glândulas tireoide, suprarrenais e da região do hipotálamo também podem provocar a obesidade.

 

Doenças Associadas:

Diabetes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 246 milhões de pessoas (cerca de 6% da população adulta mundial) sofrem de diabetes. No Brasil, estima-se que 11 milhões de pessoas tenham a doença. A epidemia de diabetes tipo 2 está associada diretamente à obesidade. Estresse, hábitos alimentares não saudáveis e vida sedentária são as principais causas da incidência da doença. Pessoas com excesso de peso têm risco de desenvolver diabetes três vezes superior ao de pessoas com peso normal.

Problemas articulares

O excesso de peso causado pelo acúmulo de gordura no corpo sobrecarrega todo o organismo, mas a coluna vertebral é afetada de modo particular. Na pessoa obesa, o peso do corpo pressiona as vértebras e desgasta as articulações, podendo ocasionar hérnia de disco. É comum o paciente sofrer com dores na coluna e nas articulações dos membros inferiores, como joelhos e tornozelos. Com a redução do peso corporal, é possível aliviar a carga sobre a estrutura óssea, suavizar as dores e minimizar a incidência de problemas articulares mais sérios.

Hipertensão arterial

O excesso de peso corporal está diretamente relacionado com a hipertensão arterial. Hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo e consumo exagerado de alimentos industrializados ricos em sal, ajudam a aumentar os níveis de pressão arterial. Estudos demonstram que, com a redução do índice de massa corpórea, a cirurgia bariátrica tem impacto significativo na diminuição da circunferência abdominal, da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos níveis de colesterol ruim (LDL), além de promover o aumento do bom colesterol (HDL).

Outras doenças

A condição de obesidade grave está associada também a outros problemas de saúde, como dificuldades respiratórias e apneia do sono, risco aumentado de embolia pulmonar por alterações da coagulação sanguínea, doença do refluxo gastroesofágico e até alguns tipos de câncer (de útero, mama e intestino grosso, entre outros). Deficiências de vitaminas e minerais também podem estar presentes na obesidade. Muitas pessoas não fazem refeições saudáveis, substituindo-as por comidas gordurosas e frituras, que não fornecem ao organismo os nutrientes necessários.

 

Prevenção:

Apesar da relevância dos fatores genéticos no desenvolvimento da obesidade, essa situação pode ser evitada, a começar pela educação das crianças dentro de casa e na escola. Deve-se optar sempre por refeições e lanches saudáveis e, de preferência, não comprar alimentos industrializados e ricos em gordura. Doces, frituras, refrigerantes e até bebidas alcoólicas podem ser consumidos, mas em ocasiões específicas e sempre com moderação. Além da alimentação saudável, rica em carnes magras, vegetais, frutas e massas integrais, deve-se manter a prática regular de exercícios físicos. Atividades como esportes coletivos, corrida, dança, caminhada e ciclismo, por exemplo, além de fazerem bem ao corpo, são fontes de prazer e socialização.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Pólipos intestinais

O que são?

O pólipo intestinal é uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (cólon e reto). É uma das condições mais comuns que afeta o intestino, ocorrendo em 15 a 20% da população. Alguns são baixos e planos, outros são altos e se assemelham a um cogumelo, podendo aparecer em qualquer parte do intestino grosso. Inicialmente são diminutos e benignos (adenoma), podendo crescer até sofrerem transformação maligna (adenocarcinoma). Por este motivo é tão importante a remoção dos pólipos, com a finalidade de prevenir o câncer.

 

Como surgem os pólipos?

Pólipos intestinais surgem como resultado das alterações (mutações) dos cromossomos de algumas células da mucosa, fazendo com que modifiquem seu comportamento. As mutações podem surgir ao longo da vida. Por esse motivo foram realizados estudos que concluíram que a idade de maior risco para o surgimento dessas alterações (mutações) se inicia após os 50 anos. Entretanto, um maior risco de mutações pode ser transmitido dentro da família (hereditário), o que explica a importância de se pesquisar a história familiar ao analisar o risco de ter a doença.

 

Quais são os sintomas?

Quando provocam sintomas, podem provocar sangramento, saída de muco com as fezes, alterações no funcionamento do intestino e, em casos raros, dores abdominais. Mas, na maioria das vezes não apresentam sintomas, sendo descobertos com maior frequência através de exames como a colonoscopia ou raios-X contrastados.

 

Como os pólipos são diagnosticados?

Os pólipos podem ser diagnosticados através de exames endoscópicos ou radiológicos. Três exames endoscópicos podem ser utilizados com esta finalidade: a retossigmoidoscopia rígida, a retossigmoidoscopia flexível e a colonoscopia. A retossigmoidoscopia rígida permite a avaliação de aproximadamente 20 cm finais do intestino, enquanto a retossigmoidoscopia flexível permite o exame de 30 a 60 cm. A colonoscopia permite a avaliação de todo o intestino grosso. No exame radiológico chamado enema baritado (clister opaco) é injetado um contraste por via retal que irá mostrar as paredes intestinais no exame de raios-X. Exames mais simples também podem ser indicados para a detecção precoce. A pesquisa de sangue oculto nas fezes pode ser útil para selecionar pacientes candidatos aos exames completos como a colonoscopia. Mas, é importante enfatizar que um teste negativo não exclui a presença de um pólipo. A descoberta de um pólipo intestinal em um exame de retossigmoidoscopia obriga a uma completa avaliação do intestino, uma vez que até 30% desses pacientes poderão ter outros pólipos.

 

Os pólipos precisam ser tratados?

Todos os pólipos encontrados no exame endoscópico devem ser totalmente removidos e enviados para análise do médico patologista (exame histopatológico). A imensa maioria dos pólipos é removida através da colonoscopia, exame que permite a utilização de instrumentos delicados e especiais. Contudo, a localização e as características de alguns pólipos podem exigir sua remoção através de cirurgia. Há pouco mais de 20 anos a remoção dos pólipos era realizada através de cirurgia e era muito difícil o diagnóstico precoce de pólipos pequenos. Hoje, a remoção da maioria dos pólipos se faz através da colonoscopia. Este exame teve início na década de 80 e desde então foi aperfeiçoado e já representa um procedimento seguro. Atualmente, os equipamentos empregados no exame (colonoscópios) produzem imagens de excelente qualidade havendo grande variedade de acessórios destinados à remoção dos pólipos (polipectomia). Dessa forma, o especialista tem condições de usar o arsenal mais adequado de acordo com as características do(s) pólipo(s). As complicações são potencialmente graves (hemorragia ou perfuração intestinal), eventualmente requerendo tratamento cirúrgico para sua solução. Apesar da possibilidade de complicações, sua baixa incidência não deixa dúvidas a respeito do benefício de se propor a colonoscopia e a polipectomia como estratégia eficaz na prevenção do câncer de intestino.

 

Os pólipos voltam?

Uma vez que o pólipo é removido totalmente, sua recorrência (reaparecimento) não é comum, mas pode acontecer. Também podem surgir novos pólipos em locais diferentes, o que ocorre em cerca de 30% dos indivíduos. Por esse motivo, o acompanhamento periódico deve ser realizado, com a ajuda de médicos especialistas. O intervalo de tempo que um indivíduo deve voltar a realizar um exame depende dos achados do último exame, assim como do risco (pessoal e familiar) que cada indivíduo tem de desenvolver câncer intestinal. Algumas situações particulares caracterizam risco elevado para o câncer de intestino. Nestes casos a investigação através da colonoscopia é formal e o intervalo de tempo entre os exames deve ser abreviado, visando conferir proteção adequada a cada situação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Conheça o
Dr. Adorísio Bonadiman

Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em 2006, fez residência médica em Cirurgia Geral - Programa Básico, seguido de Cirurgia Geral – Programa Avançado com ênfase em Cirurgia Laparoscópica e Cirurgia Oncológica [...]

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